Comidas típicas de Minas Gerais

Saiba como aproveitar ao máximo as iguarias do estado localizado na região Sudeste.

Minas Gerais é costumeiramente conhecido pelas suas belezas naturais, cidades históricas e batalhas que definiram a história do Brasil. No entanto, outro quesito que chama bastante atenção é a sua culinária única e deliciosa.

O mais legal é que, por estar em uma área privilegiada, é muito simples chegar até o estado — seja por terra, seja pelo ar. É possível, por exemplo, pegar um ônibus da Rodoviária Tietê em São Paulo e partir para Belo Horizonte, a capital mineira. A viagem leva, no máximo, dez horas.

Se você está pensando em “turistar” pelo estado, listamos abaixo sete iguarias que você não deve deixar de experimentar. Quer saber quais são? Basta seguir a leitura até o final!

1. Pamonha mineira

A massa, ou mais precisamente a pamonha, é feita de milho ralado e espremido. É bem embrulhado em palha de milho fresco e cozido em água fervente. Dependendo dos ingredientes, as pamonhas podem ser doces ou salgadas.

As variedades salgadas geralmente são preparadas simples ou feitas com carne picada, salsichas ou queijo. A versão doce das pamonhas geralmente é feita com leite de coco ou polpa de coco na massa. 

2. Tutu de feijão

O tutu de feijão é um prato tradicional brasileiro originário da região de Minas Gerais. O prato é feito com uma combinação de purê de feijão (tradicionalmente feijão-preto) e farinha de mandioca, que é usada como agente espessante. Outros ingredientes usados ​​no prato incluem bacon, cebola, alho, azeite, salsa e folhas de louro.

Embora existam muitas variações no prato, ele geralmente é servido acompanhado de salsichas de porco, arroz, ovos ou, às vezes, couve.

3. Queijo canastra

Canastra é um queijo feito de leite de vaca cru. É originário da região da Serra da Canastra no estado de Minas Gerais, daí o nome. O queijo cilíndrico é semiduro ou ligeiramente mais macio, e seu sabor é levemente ácido e levemente picante.

Tradicionalmente, a canastra amadurece por 21 dias, mas alguns produtores deixam amadurecer ainda mais, até 40 dias, quando seu sabor lembra o da grana padano. Antigamente, o queijo era feito para ocasiões especiais, como visitas da realeza e capitães. 

4. Vaca atolada

Vaca atolada é um prato de carne brasileiro preparado com costela de boi, alho, cebola, tomate, salsa, mandioca, pimenta e (se disponível) colorau moído (semente de urucum). A carne marinada é cozida e encharcada em um molho espesso, daí o nome alternativo para o prato – vaca presa na lama.

Esse prato de carne picante é tradicionalmente servido com arroz branco, enquanto saladas verdes frescas são frequentemente servidas ao lado. Vaca atolada é especialmente popular nas regiões do interior do Brasil, particularmente no estado de Minas Gerais.

5. Biscoito de polvilho

Biscoito de polvilho é um biscoito tradicional, amiláceo e salgado do Brasil. Os biscoitos são caracterizados por sua forma redonda e volumosa e um exterior crocante. 

A palavra de seu nome, polvilho, é derivada da palavra latina pulvis e do espanhol polvillo, que significa pó fino, referindo-se à fécula de mandioca azeda, ingrediente-chave usado na preparação desses petiscos.

O biscoito de polvilho remonta ao século 18, quando era preparado em fazendas do estado de Minas Gerais e servido aos fazendeiros junto com queijo e café como lanche da tarde. 

6. Feijão-tropeiro

Feijão-tropeiro é um prato tradicional do estado brasileiro de Minas Gerais. Prato favorito dos tropeiros, consiste em feijão cozido com carne salgada ou seca, farinha de mandioca e vários temperos, ervas e vegetais.

Hoje, existem inúmeras variações no prato, então o tipo de feijão e carne variam de uma parte do país para outra. Acredita-se que o prato tenha sido inventado durante o período colonial, quando os tropeiros vendiam coisas enquanto viajavam a cavalo, trazendo feijão, farinha de mandioca e carne seca nas longas viagens.

7. Pão de queijo

O pão de queijo tem suas origens nas invenções culinárias dos escravos africanos, quando passaram a utilizar o resíduo da planta da mandioca. Um pó branco fino, ou amido, era enrolado em bolas e assado.

Na época não se acrescentava queijo, era apenas fécula cozida, mas no final do século 19, com o fim da escravidão, outros alimentos começaram a ser disponibilizados aos afro-brasileiros pela primeira vez. 

No estado de Minas Gerais, o  queijo e leite começaram a ser adicionados às bolas de amido e foi criado o pão de queijo.

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