Atente-se aos detalhes na hora de comprar a casa própria.
Ter uma casa própria é um dos principais objetivos de muitos brasileiros. A melhor forma de realizar este sonho é por meio do financiamento imobiliário. Porém, é preciso estar atento a diversos detalhes que são levados em consideração durante esse processo.
Para considerar as melhores opções de financiamento do mercado, o processo é cercado de ações burocráticas e pode demorar um pouco para acontecer. Por isso, é importante estar atento a possíveis entraves de documentação e análise de perfil, que podem acabar dificultando a aprovação do financiamento.
Abaixo, confira o que deve ser levado em consideração na hora de financiar um imóvel.
Orçamento
Ao fazer um financiamento imobiliário, é preciso entender que você está adquirindo uma dívida longa. Por isso, é importante fazer simulações para estipular o valor das prestações e o prazo para pagamento.
Mesmo que as simulações não sejam tão fiéis à realidade, já que outras taxas podem ser incluídas e os valores mudam de banco para banco, elas te situam sobre o mercado. Assim, você pode ter uma noção das parcelas do financiamento para o imóvel desejado.
Dessa maneira, você consegue traçar uma estratégia para escolher a opção com melhor custo-benefício e planejar o orçamento no médio prazo, adicionando o valor das parcelas na conta.
Pré-requisitos do banco
Como em toda a operação financeira, o consumidor precisa preencher alguns pré-requisitos para ser aprovado. No caso do financiamento, é preciso apresentar diversos documentos que, no geral, visam comprovar que o solicitante está com o nome limpo e possui renda para arcar com os custos da operação.
Dessa maneira, se você está com o nome sujo, dificilmente conseguirá realizar um financiamento. Da mesma forma, se sua renda for menor que a exigida, o banco provavelmente também não aprovará o financiamento.
As parcelas do financiamento costumam ocupar até 30 ou 35% da renda do solicitante. Então, é preciso que você ganhe um valor razoável para chegar a esse percentual. O banco não liberará o processo se as parcelas ocuparem cerca de 50% da renda mensal do consumidor, por exemplo.
Avaliação do imóvel
Este é um fator que deve ser levado em consideração tanto pelo banco quanto pelo cliente. No caso do indivíduo, é preciso garantir que o imóvel esteja em excelente estado ou precise de reformas, por exemplo.
Também é importante considerar outros pontos importantes, como localização, gastos de condomínio e segurança do local. A valorização também é um fator fundamental. Você precisa entender se o imóvel está em fase de valorização e quais são as expectativas futuras.
Isso porque comprar um imóvel em um ponto desvalorizado pode atrapalhar uma futura venda, além de não justificar a aquisição de uma longa dívida com o financiamento.
No caso do banco, a instituição enviará um perito ao local para avaliar as condições do imóvel e atestar o valor dele, só aprovando o financiamento se o imóvel realmente valer a quantia pedida na operação.
Taxas, impostos e documentos
O consumidor precisa considerar outras despesas envolvidas no financiamento. A primeira é o custo de taxas da instituição financeira, como taxas de administração, impostas por bancos na hora da contratação do financiamento.
Isso pode encarecer bastante o CET (Custo Efetivo Total) do financiamento, por isso verifique o valor de todas as taxas incluídas na operação.
Também é importante considerar o valor de impostos como o IPTU, pago anualmente, e o ITBI, pago para a transferência da propriedade do imóvel, que pode custar cerca de 2 a 3% do valor venal do imóvel.
Na hora de fechar o negócio, também será preciso ter dinheiro para arcar com os documentos, como a lavagem da escritura em cartório, no caso de compra à vista, além dos custos com o reconhecimento e a abertura de firma, no caso de financiamento.
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