Saiba tudo sobre a arquitetura de Curitiba e porque a cidade é conhecida como modelo

Cidade tem diversidade de estilos arquitetônicos e planejamento urbano exemplar.

A capital do Paraná é famosa por alguns motivos. Um deles é o planejamento urbano, que faz com que, desde a década de 70, ela seja considerada modelo de urbanismo. Outra razão é o estilo arquitetônico diverso e marcante. Quem não pensa na enorme estufa de vidro do Jardim Botânico assim que ouve falar do local?

Por essas e outras causas, todo mundo deveria conhecer a cidade. Além das belezas, os turistas beneficiam-se do bom planejamento, já que isso reflete em vários aspectos práticos, como transporte público que funciona muito bem. Da Rodoviária de Santos, há ônibus que vão direto para lá.

História e modernidade em um só lugar

Por meio de alguns planos urbanísticos, Curitiba promoveu transformações culturais, ambientais e econômicas. Assim, a cidade conseguiu reformular o uso do solo, preservá-lo e tornar os serviços públicos mais eficientes, por exemplo. 

Esse planejamento detalhado é um dos grandes responsáveis por dar à cidade o título de modelo. Entre os projetos de maior relevância, está a Rede Integrada de Transporte, implantada na década de 70 e reconhecida internacionalmente pela qualidade do serviço prestado.

No entanto, apesar de ser moderna e tecnológica, Curitiba tem uma arquitetura que conta a sua história, com muitas influências dos imigrantes alemães, poloneses, italianos, ucranianos e de alguns países da Ásia, que povoaram a cidade no século XIX.

Foram eles que trouxeram as primeiras tecnologias, construindo as primeiras ferrovias e rodovias na capital do Paraná. Além de infraestrutura, eles imprimiram a cultura nas construções da cidade, misturando estilos como bizantino, neoclássico, oriental e moderno.

Quer saber um pouco mais sobre a diversidade arquitetônica de Curitiba? Fizemos uma lista com as construções mais interessantes. Os exemplos a seguir são verdadeiras obras de arte.

Estufa do Jardim Botânico

Cartão-postal da cidade, a enorme estufa botânica com paredes de vidro não chama a atenção por acaso. Ela foi inspirada no Palácio de Cristal de Londres, inaugurado na Inglaterra no século XIX. A estrutura de Curitiba tem três abóbodas do estilo art nouveau e um jardim geométrico, que completam o visual cinematográfico do local.

Palacete dos Leões

Em 2003, esta construção foi tombada pelo patrimônio histórico estadual devido ao estilo arquitetônico eclético, que mistura a presença de elementos renascentistas, neoclássicos e barrocos. 

Dentro e fora, há uma incrível riqueza de detalhes, com pinturas feitas à mão ou estêncil, além de lustres e cortinas da época da inauguração. Construído no início do século XX, hoje, o prédio é um museu, que abriga exposições e um acervo de  mais de três mil livros.

Paço da Liberdade

Antiga sede da prefeitura da cidade, o prédio é o único monumento do Paraná tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Inaugurado em 1916, o imponente edifício do Centro de Curitiba tem traços ecléticos e desenhos art nouveau.

Catedral de Curitiba

Construída em 1893 e inspirada na Catedral da Sé de Barcelona, a Catedral Basílica Menor Nossa Senhora da Luz tem estilo neogótico e já foi restaurada diversas vezes. Conserva pinturas dos artistas italianos Carlos Garbaccio e Anacleto Garbaccio, sendo visitada por turistas.

Museu Oscar Niemeyer

Idealizado pelo famoso arquiteto brasileiro, o prédio é uma prova que nem só de cultura estrangeira é feita a arquitetura de Curitiba. Inaugurado em 2002, o complexo de dois prédios é uma obra de arte a céu aberto, com o segundo maior vão livre do Brasil. Arquitetura, urbanismo e design estão entre os principais temas de exposições que passam pelo museu, considerado um dos mais bonitos do mundo. 

Ópera de Arame

O enorme teatro transparente, feito de tubos de aço e vidro, é outro exemplo de arquitetura moderna, de autoria do arquiteto paranaense Domingues Bogestabs. Foi inaugurado em 1992 e fica no Parque das Pedreiras, onde, propositalmente, a natureza preservada integra-se com o interior da construção.

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