O ácido hialurônico está em alta. O que nem todos sabem é que ele sempre fez parte da nossa vida.
A indústria da beleza cresceu de forma significativa nos últimos anos: o skincare, assim como os cuidados com os cabelos, tem sido difundido nas redes sociais, programas de TV e similares, aumentando o desejo do consumidor e fazendo com que as companhias trabalhem para entregar produtos cada vez melhores.
Acompanhamos já há alguns anos o interesse crescente pela utilização do ácido hialurônico. Primeiro, o composto chamou a atenção ao ser colocado nos lábios das famosas — Kylie Jenner que o diga —; depois, passou a ser visto como um aliado na definição do rosto e na modificação de traços.
Engana-se, porém, quem acredita que essa é a única função do ácido hialurônico e que ele está disponível apenas através de injeções. Neste artigo, falaremos um pouco mais sobre o assunto, explicando por que ele é fundamental para a manutenção do nosso bem-estar e por que, na verdade, sempre esteve no nosso organismo. Confira.
Ácido hialurônico: o que é?
Trata-se de um ativo produzido naturalmente pelo corpo. Ele tem propriedades hidratantes e também atua como estimulante no processo de produção de colágeno. Vale dizer que a substância tem a capacidade de preencher os espaços existentes entre as células.
No entanto, com o passar dos anos, a produção de ácido hialurônico diminui. O resultado disso é o aumento da flacidez da pele, o que pode gerar olheiras, bolsas na região dos olhos, perda do contorno facial, diminuição do volume do rosto — o que também pode gerar o “aspecto de buldogue” — e dos lábios, entre outros aspectos.
A partir dos 25 anos, é importante fazer a reposição desse ativo por meio de tratamentos, que podem ser injetáveis, mas não só: a utilização de dermocosméticos é bastante recomendada por especialistas.
Além disso, é importante entender que, embora o envelhecimento seja um processo inevitável, é possível retardá-lo com a adoção de alguns hábitos: alimentação saudável, consumo adequado de água, atividade física e baixo consumo de bebidas alcoólicas, por exemplo.
Ainda, o tabagismo é um dos maiores inimigos da saúde da pele, além de estar intimamente ligado ao desenvolvimento de uma série de doenças graves, como o câncer.
Quem fuma tem perda de colágeno acelerada, o que promove o surgimento de linhas de expressão e rugas antes do tempo. Outros problemas incluem: surgimento de manchas, pele em tom irregular e opaco, aumento dos poros e surgimento de cravos.
Assim, para ter bons resultados com os dermocosméticos ou após a aplicação de preenchimento, ou de bioestimuladores de colágeno, é preciso que haja também dedicação diária, com a adoção de boas práticas de autocuidado e alimentação saudável.
Benefícios da utilização do ácido hialurônico
Como já mencionamos, a substância preenche espaços no interior da pele, diminuindo as rugas visíveis, as linhas finas e similares.
Isso não é tudo: ela também ajuda a reter a água existente na pele, prevenindo a perda de hidratação. O que, salientamos, não significa que devemos diminuir a ingestão diária de água.
Pessoas que têm cicatrizes atróficas, isto é, as marcas deixadas por períodos de acne, também podem se beneficiar da utilização do ácido hialurônico em dermocosméticos.
Com a adoção de tratamentos auxiliares, como sessões de microagulhamento ou peeling, que devem ser realizados apenas por profissionais qualificados, a melhora das marcas é significativa — e há o bônus de rejuvenescer no processo.
Por fim, outra vantagem da utilização desse composto em tratamentos estéticos está no fato de que ele, por ser produzido por nosso organismo, não corre risco de sofrer rejeição quando aplicado por intradermoterapia ou por meio de produtos de uso tópico.
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