Construção de usinas e PCHs no Rio Cuiabá podem ser proibidas por projeto de lei

Projeto de lei tenta proibir a construção de novas usinas hidrelétricas em todo o Rio Cuiabá

Na quarta-feira (04/08) um deputado protocolou o Projeto de Lei (PL 671/2021) que vem com o intuito de proibir, em toda extensão do Rio Cuiabá, a criação de novas Usinas Hidrelétricas (UHE) e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs).

O foco do Projeto de Lei de Wilson Santos (deputado estadual do PSDB, responsável pelo PL), segundo relatos de portal local seria para barrar consequências negativas que esses empreendimentos podem trazer ao futuro do meio ambiente.

Segundo o mesmo, esses empreendimentos se instalando no Rio Cuiabá, trarão consequências negativas e irão gerar desequilíbrio ambiental.

Não podemos negar que essas construções mexem com todo ecossistema marinho, tanto da própria região, como de áreas vizinhas, isso interferindo de forma negativa nos níveis de água do rio e com isso reduzindo a quantidade de peixes que ali vivem.

Com a redução dos peixes, outros animais também sente as mudanças climáticas. Um exemplo fica por conta da onça pintada que depende da biodiversidade local para sobreviver.

Necessário novas formas de geração de energia

Atualmente o planeta terra se mostra escasso em diversos itens essenciais para a sociedade, um grande exemplo fica por conta da energia elétrica, que em boa parte do Brasil, vem de Usinas Hidrelétricas.

O grande erro dessas grandes empresas, que possuem muito lucro, fica pela falta de investimento em outras formas de geração de energia e ao final, em momentos que os níveis das águas abaixam, quem paga a conta sempre é o consumidor.

Pensando no meio ambiente, precisamos de um grande investimento em energias sustentáveis, como eólica e solar. Entretanto o problema se prolonga, sem os investimentos necessários.

Para um cidadão comum, energia solar se mostra ainda cara, mesmo que a longo prazo se recupere o investimento. Já se tratando de energia eólica, até o momento é necessário grandes espaços, ficando algo distante para boa parte da população.

O caminho ideal é realmente que grandes empresas do ramo, façam esse tipo de investimento, pois além de possuírem quantia para tal feito, recuperam mais facilmente os gastos, já que conseguem cobrar pelo serviço ofertado.

Enquanto isso não ocorre, realmente será necessário observar atentamente onde cabem tais empreendimentos e formas para reduzir o impacto ambiental que causam.

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