
A arquitetura, a culinária e os costumes são alguns dos atrativos turísticos encontrados nas cidades históricas Brasil afora
O turismo histórico movimenta milhares de reais todos os anos no Brasil. Destinos como a cidade de Goiás, Ouro Preto e Salvador lideram a procura dos turistas na hora de fechar pacotes com o objetivo de explorar a história do nosso país.
A arquitetura, as manifestações artísticas e a culinária são algumas das formas de manter as tradições vivas e de compartilhar a memória do que um dia foram as cidades com os turistas que as visitam.
Ao viajar para Goiás, por exemplo, é possível conhecer o Brasil colonial através da arquitetura e compartilhar um pouco dos costumes da Região Centro-Oeste através da culinária. Mas afinal, como conhecer a história do Brasil durante essas viagens?
O que é o turismo histórico?
O turismo histórico, também conhecido como turismo cultural, nada mais é do que realizar as viagens com o objetivo de conhecer e vivenciar a fundo as experiências oferecidas pela cidade de destino.
O roteiro não inclui apenas diversão ou passeios noturnos, é preciso explorar. Para isso, é possível imergir na cultura através das manifestações artísticas da região, da culinária, da arquitetura e dos monumentos, da religiosidade e até mesmo dos clássicos pontos turísticos.
Como aprender sobre o Brasil com o turismo histórico?
Uma vez definido o que é o turismo histórico, é possível compreender melhor a sua prática. Afinal, como aprender sobre a história do Brasil viajando?
Antes de mais nada, é preciso desconstruir a ideia de que aprender, necessariamente, é uma tarefa maçante. Por muitos anos esse conceito acompanha o imaginário popular, dificultando a inserção de novos métodos mais interativos e divertidos, como é o caso do turismo.
Ao entrar em um templo onde as gerações mais antigas rezavam, por exemplo, é possível aprender mais sobre as práticas religiosas no Brasil, sobre os costumes, como ir à missa aos domingos, e sobre as relações sociais. O mesmo acontece com a arquitetura histórica.
Já ao experimentar pratos e participar de manifestações artísticas, é possível se sentir parte daquela cultura, compreendendo a identificação dos indivíduos com as cidades e como os acontecimentos históricos moldaram os fatores sociais e culturais daquele ambiente.
Cidades históricas para explorar
Depois de saber mais sobre o turismo histórico e como ele funciona, é possível passar para a parte mais divertida: planejar os roteiros. Abaixo, é possível saber mais sobre três das principais cidades históricas brasileiras localizadas no Centro-Oeste, no Sudeste e no Nordeste.
Cidade de Goiás (GO)
A cidade localizada em Goiás já foi capital do estado e é tombada como Patrimônio Mundial da Humanidade. Anfitriã da Procissão de Fogaréu, o destino atrai centenas de turistas para acompanhar a festa religiosa todos os anos.
Além das manifestações religiosas, os turistas podem experimentar pratos típicos do estado, que construíram a identidade de gerações através da culinária. São eles o pequi, a pamonha e a jantinha, que consiste em um prato com arroz, feijão tropeiro, salada e espetos.
Ouro Preto (MG)
Tombada como Patrimônio Cultural da Humanidade, a cidade de Ouro Preto, localizada em Minas Gerais, faz parte de um circuito turístico conhecido como cidades históricas de Minas Gerais.
A cidade, nacionalmente reconhecida pela arquitetura histórica e pelas igrejas conservadas a séculos, ganhou novos atrativos com a chegada da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Agora, além de conhecer o Brasil através do turismo e aproveitar os pratos típicos, como o pão de queijo, é possível encontrar passeios noturnos descontraídos.
Salvador (BA)
A cidade símbolo do carnaval já foi a primeira capital do país e traz consigo a marca de séculos de história. Foi em Salvador, na Bahia, que também surgiu o primeiro mercado de escravos na América, simbolizando um processo que marcou a formação do Brasil.
Atualmente, ainda é possível encontrar a arquitetura histórica do período escravista e pratos típicos que acompanharam o Nordeste nos últimos séculos, como é o caso do Acarajé.
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